11 agosto, 2013

O QUE A ADOLESCENTE NÃO FEZ



Se alguém me tivesse dito, há uns anos atrás, enquanto via a cena do filme "What Women Want", que aquelas palavras poderiam ser um perfeito exemplo do que sinto pela corrida, teria saído do sofá e calçado os ténis. Obviamente não foi o que fiz. 

O meu percurso desportivo foi deveras básico: as típicas aulas de desporto na escola, pontuadas com notas altas, duas passagens extra curriculares pelo Voleibol e Basquetebol (aqui cheguei até à selecção nacional), mas acabei por desistir das duas. Era divertido mas não sentia aquele bichinho e, honestamente, estava pouco preocupada em disciplinar-me nessa área. A apetência estava lá, a vontade não.

Entretanto, já depois da faculdade, comecei a correr a convite da S. Plano de fundo? Estádio Universitário de Lisboa. A resistência não passava dos 10 minutos e assim se prolongou por uns tempos, mas estávamos convictas que conseguiríamos mais. Aqueles momentos, apesar do sofrimento incial, começaram a fazer parte do meu dia-a-dia. O bichinho tinha crescido e já tinha vontade própria. 

A partir de Abril deste ano decidi mudar de atitude e, pela primeira vez na vida, disciplinei-me. Corro 3 a 4 vezes por semana, no mínimo 5km, e os resultados estão à vista: perdi 12 kg.

Quero riscar o que disse anteriormente. Afinal de contas, o que gostaria que me tivessem dito era isto: “12 kg! Do-ze”. De acordo com o Índice de Massa Corporal, tenho o peso ideal. Ouviste adolescente?

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