15 setembro, 2013

UMA NOITE MAL DORMIDA

Depois do episódio de ontem, fui o mais prática possível e baixei o volume do queixume ao mínimo. É uma entorse, nada mais! Isto foi durante o dia mas, à noite, esperava-me outro cenário.

Local do sonho: Rio de Janeiro;
Objectivo: voo de parapente.

Todos saltavam e eu continuava na rampa. Não compreendia porquê e não conseguia ver o meu corpo. De repente fiquei só, no topo, com a cidade aos meus pés e refém de mim mesma. Após alguns desenvolvimentos compreendi que nunca mais poderia fazer desporto, que engordaria tudo o que havia para engordar - uma morte lenta - e, a determinado ponto, a anorexia seria o meu escape.

Na minha vida sempre tive e fiz questão de desenvolver ferramentas para saber lidar e incorporar os aspectos negativos da vida mas, desta vez, não tinha conseguido. 

Confesso que acordei enjoada (e até rabugenta) com todo o #drama e, quando olhei para o pé, estava normal. Ouviste cérebro? Dorido, é certo, mas o expectável. Numa tour pela casa - apenas uma porque não quero esforçar demasiado - fiz um batido super nutritivo e fui buscar um saco de gelo para o dia 2. De volta à realidade prática e até já pensei em exercícios para os braços e abs. Não sei se terei paciência de concretizá-los , é certo, mas é a minha forma de superar as coisas: há sempre uma solução, há sempre um caminho.

Sem comentários:

Enviar um comentário